quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pesquisa de Campo


Focamos nossa pesquisa de campo no Bairro da Liberdade mais precisamente no Sogo Plaza Shopping ( Rua Galvão Bueno, 40 ), onde havia uma boa chances de encontrarmos Otakus devido as mercadorias que lá são vendidas, mais de 90% delas relacionadas a origem asiática em geral.









Antes mesmo de chegarmos ao local, já observamos que no metrô e próximo a ele, já tinha grupos de otakus se deslocando para o Sogo Plaza, sempre em grupo de 3 ou 4 pessoas, caracterizados principalmente pelas mochilas cheia de miniaturas de personagens e bottoms engraçados. Alguns inclusive estavam usando tocas com caras de personagens.



Já no Sogo Plaza a quantidade de Otakus é relativamente grande, os grupos que eram de 3 ou 4 pessoas passam a ser formados por 10 a 15 pessoas, todos bem caracterizados e com suas mochilas cobertas de miniaturas de animes. Na maioria são adolescentes na faixa de 13 a 18 anos.
Uma curiosidade que percebemos nos otakus, que na grande maioria quando não estavam com camisetas de animes, estavam usando camisetas de bandas de rock, mais precisamente de bandas de metal.

Perguntamos a um deles por que a maioria (pelo menos foi o que vimos) gostava de rock/metal. Ele explicou que como as aberturas de animes são feitas sempre por bandas asiáticas de metal, eles passam também a gostar do estilo, no caso dele, ele sempre gostou mais disse que passou a pesquisar mais sobre as bandas de metal japonesas.

- Temos um player ali do lado direito superior com algumas bandas e músicas de aberturas e encerramentos de animes.

 Exemplos de bandas que rock que eles no deu que fazem abertura de animes.


           FLOW - Sign (ナルト 疾風伝 - Naruto Shippuden Op. 6) HD

                 Opening Naruto Clássico Haruka Kanata (3º Temporada)

    Abertura do Anime Death Note - 2° Temporada - Pela banda Maximum The Hormone

E ele não deixou de lembrar de uma abertura considerada clássica por eles que seria da banda Angra para o anime Cavaleiros do Zodiaco.




A maioria dos Otakus são bem comunicativos, e não tem muito a ver com aquela visão que foi criada no Japão de serem pessoas que isolam de outras que não possuem o mesmo gosto. Todos com que conversamos foram bem receptivos e acharam engraçado nós estarmos pesquisando sobre eles. Como foi dito anteriormente aqui no Brasil o termo Otaku é visto mais como um elogio, diferente de certas culturas que levam o termo para o lado pejorativo.

Vimos também que o consumo feito pelos Otakus nas lojas são absurdo, eles na grande maioria comprar mangá, chaveiros, animes e Action-Figures. Uma das lojas mais conhecidas por eles seria a Loja Shinozaki que fica localizada no próprio Sogo Plaza. Lá eles encontram tudo que foi dito acima além de Card Games para comprar.


Conclusão - 



Chegamos a uma conclusão de que os Otakus no Brasil, são pessoas normais como qualquer outra, não sendo nada parecidos com as características que os japoneses criaram deles, de uma pessoa que se isola da sociedade por causa de um vicio. No Brasil o termo Otaku vai estar sempre ligado a anime/mangá devido não ser um termo pejorativo. Na sua grande maioria os Otakus são comunicativos e divertidos. Usando sempre expressões de seus personagens favoritos e muitas vezes até exagerando nas ações para que se pareçam mais com os tais personagens. São grandes consumidores já que a maioria com que conversamos diz que pelo menos 2 vezes por mês vão ao local para efetuar compras de mangá novos e outros objetos.

Ficamos por aqui com nossa pesquisa de campo sobre o grupo Social dos Otakus no Brasil.





                         


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Como disse o assunto agora é COSPLAY!

Vamos agora saber um pouco mais sobre esses Otakus que gostam de "serem" seus personagens preferidos.

Mais o que é Cosplay ?


Este hobby teve inicio nos Estados Unidos, na época de 1939, durante um evento de ficção cientifica chamado WorldCon. Neste evento surgiram as duas primeiras pessoas caracterizadas (corajosos!), uma das roupas era de um piloto espacial e a outra, um vestido baseado no filme “Things to Come” (“Daqui a Cem anos”, em português - filme de ficção cientifica).


Veja abaixo imagens dos primórdios do cosplay:





                                                     


Foi então em 1984, que Nobuyuki Takahashi, visitando a WorldCon daquele ano, viu pela primeira vez pessoas fantasias interpretando seus personagens e achou tão interessante que passou a divulgar essa prática nas revistas japonesas, com um novo nome: cosplay. E desde então, esse hobby passou a ser praticado e divulgado por todo o Japão, tornando-se tão popular que até mesmo passaram a existir lojas especializadas (Viva Akihabara!) e até mesmo “cosplayers profissionais”.

Como “Fan Costuming’ foi renomeado para “Cosplay” e com o inicio da expansão de animes e mangás nos EUA, a impressão foi que a origem da caracterização deu-se no Japão, mas na verdade no próprio país norte americano essa já era uma prática comum há muito tempo e acabou-se dividindo em duas maneiras diferentes: “Cosplay” tratava-se de pessoas fantasias de personagens de origem de animes e mangás, enquanto “Costume” para os trajes de ficção cientifica.

No Brasil o hobby teve inicio por volta de 1996, no primeiro evento relacionado à cultura pop japonesa, o Mangá Con, em São Paulo. Nesta mesma época era comum a exibição de animes na TV aberta, entre eles Sailor Moon e Guerreiras Mágicas de Rayearth por exemplo.







                                                               
Hoje dia e cada vez mais o Cosplay vem evoluindo e se tornado mais profissional. Abaixo coloquei algumas fotos de comparação do anime/manga para o Cosplayer.








                                    Ulquiorra Schifer - Bleach (anime)



                   


                                                   
                                   Asuka - Neon Genesis Evangelio (Anime)





E de games tambem temos cosplay:



                                      Samus - Super Metroid (SNES - Game)


                                                   


Em nosso próximo post falaremos sobre a pesquisa de campo.